Basílica de São Pedro, Museu do Vaticano e Castelo Sant'Ângelo

A noite do dia 26 para o dia 27 de setembro teve momentos de tensão. No meio da noite, fomos acordados com a luz de emergência acesa no quarto e um alarme que soava alto no hotel. Depois de alguns minutos de incerteza sobre o que estava acontecendo, ligamos para a recepção e fomos informados que uma pane elétrica tinha afetado o sistema elétrico e que por isso o alarme disparou. Não passou de um susto, ufa!

Depois da noite tensa, levantamos e nos organizamos para o passeio do dia: Vaticano! Gastamos pouco mais de uma hora do nosso hotel ao Vaticano. Quando chegamos à imponente Basílica de São Pedro, em plena segunda-feira, nos deparamos com uma enorme fila, cheia de gente de todas as idades e nacionalidades. Depois de comprar nossa entrada e pegar o audio guide, entramos na Basílica e, logo à nossa direita, uma multidão reunida nos chamou a atenção: todos queriam ver a Pietá, escultura feita por Michelângelo quando ele ainda tinha 25 anos.

Andamos por toda a Basílica, passamos pelo altar papal, a poltrona e estátua de São Pedro, visitamos os 'Tesouros do Vaticano', as diversas capelas da Basílica e a cripta, onde diversos papas estão sepultados. Infelizmente, não encontramos a do papa João Paulo II, que estava em um lugar mais reservado e com uma fila enorme para visitação.

Saímos da Basílica e fomos ao Museu do Vaticano. Mais um pouco de caminhada sob um sol muito forte. O museu é enorme e bem organizado (não tanto quanto o Louvre) e possui diversas galerias, com estátuas gregas  romanas, pinturas e esculturas dos mais diversos artistas renomados.

As áreas que mais nos impressionaram sem dúvida foram a sala de São Rafael e a Capela Sistina, além da ala dedicada à cartografia antiga. A Capela Sistina, repleta de pinturas de Michelângelo, é menor do que eu imaginava, mas sem dúvida é o espaço mais visitado do Museu (e olha que pra chegar lá a caminhaada é muito longa e repleta de escadas)

Duas coisas chamaram nossa atenção no Vaticano: o luxo e a ostentação de uma religião que prega a humildade e a simplicidade e a grosseria dos funcionários do Museu. São extremamente impacientes e ríspidos, seja para dar uma informação ou para alertar sobre alguma regra que o turista precise obedecer. Apesar da mistura de sentimentos que o lugar me causou, a visita valeu muito a pena e recomendo demais!

Do museu fomos ao Castelo Sant'Ângelo, um dos cenários do filme Anjos e Demônios, de Dan Brown, mas infelizmente ele estava fechado : (