quinta-feira, 29 de dezembro de 2011

Roma: Coliseu, Fontana di Trevi e Pantheon

O Coliseu é impressionante. Já do lado de fora, dá pra ver o quanto a construção era imponente. Quando entramos, o Gui estava arrepiado. Ver toda aquela organização e "engenharia" pensada e executada, com objetivos claramente definidos há tantas centenas de anos atrás realmente nos deixa de boca aberta! É monstruoso! Eu não sou uma pessoa que curte ruínas e coisas muito antigas, mas confesso que o Coliseu é uma aula de inteligência 'engenharística'.
Saímos do Coliseu e fomos procurar a Fontana di Trevi. Já tinha visto várias fotos do lugar, mas nenhuma pode ser comparada com a magnitude que ela tem pessoalmente. Gigantesca, linda! São 26 metros de altura por 20 metros de largura Ficamos alguns minutos hipnotizados por ela e em seguida nos lembramos de jogar a tradicional moedinha e fazer um pedido! O local estava rodeado por turistas e era quase impossível encontrar um local livre para sentar e descansar.


Da Fontana fomos em busca do Pantheon. O sol estava muito, muito forte!! Anda pra cá, anda pra lá, encontramos um Museu com a fachada toda em mármore, diversas esculturas de grande porte, e decidimos entrar. Até hoje não tenho certeza do nome do local, mas valeu muito a pena, principalmente porque descobrimos um terraço com restaurante. Como já era pouco mais de 12h e o local tinha sombra e ventilador, decidimos almoçar ali e refrescar. Quando retomamos a caminhada, passamos por um corredor de lojinhas e um avental chamou nossa atenção. Eis que o Gui decidiu provar e me matar de rir...
Pouco depois, avistamos um casal de noivos se preparando para entrar na igreja e aí paramos mais uma vez para observar algumas diferenças no ritual que conhecemos: todas as noivas que vimos em Roma (foram três no mesmo dia) não usavam vestido branco, mas num tom bege claro, muito proximo do famoso off white. Além disso, elas já chegam na igreja no mesmo carro que o noivo e entram de braços dados com eles.

Passado o momento matrimonial, finalmente chegamos ao Pantheon. Apesar de parecer maior que o de Paris, por dentro pudemos perceber que é bem menor e não nos chamou tanto a atenção. Depois de quase dez horas de caminhada, era hora de voltar para o hotel e descansar!

quarta-feira, 21 de dezembro de 2011

Maranello - o Museu da Ferrari

Saímos de Milão com destino a Maranello. O trânsito em Milão é um caos, com motocicletas invadindo a pista contrária, carros fechando cruzamentos, uma verdadeira zona. Ainda bem que só 'sofremos' na saída da cidade.

Chegamos em Maranello perto de meio-dia. O vilarejo (porque nem dá pra chamar de cidade) respira Ferrari e é bem comum passar por diversos modelos pelas ruas, em voltas tipo test-drives feito por diversas empresas.
O museu da Ferrari é lindo! Bem estruturado, organizado, com exposição de diversos modelos novos e antigos, vários motores com explicações técnicas de cada um, roupas e capacetes dos principais ídolos que pilotaram pela escuderia e uma área semelhante a que os engenheiros utilizam durante a corrida. Os carros realmente são lindos e percebe-se que cada detalhe do design e da engenharia foi milimetricamente desenhado e avaliado.


A sala com os modelos de F-1, incluindo o que foi pilotado por Felipe Massa é um capítulo à parte. Este espaço, de longe, é o melhor lugar do Museu e guarda também os troféus já recebidos pela Ferrari. Na mesma área, há cabines que apresentam os sons emitodos pelos carros em diversas situações: partida, aceleração, redução de marcha, etc. Em meio a tanta história, um detalhe chamou nossa atenção: praticamente não há referências ao Rubinho Barrichello no museu.

 

Do Museu, tocamos para o lugar mais quente que visitamos durante toda a viagem: Roma!

sexta-feira, 16 de dezembro de 2011

Milão - lugar de gente bonita!

Nossa primeira manhã em Milão – era dia de andar bastante. Saímos do hotel e pegamos o metrô direto pra a Duomo. Apesar do estilo gótico semelhante ao que já tínhamos visto em Paris e Strasbourg, a igreja é bem bonita, com tons mais claros. Logo que chegamos uma surpresa: eu não pude entrar na igreja porque estava de bermuda. Não era curta, nada ‘indecente’, mas fui impedida de entrar. O Gui entrou para conhecer e filmar, enquanto eu o aguardava do lado de fora.

Da Duomo, fomos conhecer a Monte Napoleone, a rua de Milão que concentra as maiores grifes do mundo e que com certeza, onde as compras devem ter cifras muito mais altas. Apesar de, definitivamente, não ser o público-alvo da Monte Napoleane, foi lá que finalmente encontrei o relógio que procurava desde o início da viagem. E o Gui (sempre esse meu marido lindo!!), o comprou pra mim, como presente pelo primeiro aniversário de casamento.

Entramos em diversas lojas e resolvi fazer algo que fiz muito nessa vida até hoje: comprar maquiagens. Entrei na Sephora e abusei da boa vontade da vendedora, que me ajudou a testar diversos produtos e que, no fim, me deixou meio maquiada demais, com um blush de tom laranja que eu jamais usaria...rs.


Confesso que fiquei apaixonada por Milão. Ou pelo menos pelo estilo das pessoas de lá. Mais de 90% dos homens e mulheres que vi se vestem muito bem, com muito estilo. Roupas, sapatos, bolsas e até os cabelos são os mais bonitos que vi do outro lado do Atlântico. Não é à toa que é a capital da moda. Para as antenadas em moda (que não é muito o meu caso), é o lugar ideal para se ter mil ideias de looks e combinações para o dia a dia.

quarta-feira, 14 de dezembro de 2011

Milão - E era dia de jogo do Milan, bebê!!!

No trajeto Suíça-Milão, fizemos uma parada no Fox Town, um outlet multimarcas que o Gui descobriu. Entre lojas da Prada, Gucci, Diesel, Dolce&Gabbana e Yves Saint Laurent, encontramos uma loja da Ferrari, onde o Gui começou suas compras. Eu entrei em diversas lojas e não encontrava nada que me interessasse e estivesse dentro do nosso orçamento. Foi aí que o Gui sugeriu que eu entrasse na loja da Calvin Klein. Confesso que já estava desanimada e nem queria, mas ele insistiu e lá fomos nós. Pronto!!! Comecei a comprar como não fazia há muito tempo: 6 blusas, um vestido e uma bolsa. Tudo isso por míseros 120 francos suíços (cerca de R$ 320) e eu saindo do outlet bem feliz.

Pegamos a estrada novamente e chegamos no hotel em Milão, já no fim da tarde. O trânsito em Milão é bem mais bagunçado do que na Suíça, Bélgica e França, com mais carros e motos. O hotel que ficamos era lindo e muito confortável.

Assim que chegamos o Gui me perguntou se eu queria visitar o museu do Milan. Como eu não sabia nada sobre o museu, comecei a pesquisar e, sem querer, descobri que naquele dia tinha Milan x Udinese na cidade. Apesar de nunca ter ouvido esse nome, a Udinese era o líder do campeonato naquela data. Imediatamente ligamos para a recepção perguntando se conseguiríamos ingresso (a menos de 3 horas do jogo) e a resposta foi “sim”!!

Esperamos o cambista chegar (e ele demorou muito) e fazer o registro dos ingressos, que lá são nominais. Tudo na correria, sofrendo com o idioma porque não falamos italiano e o pessoal não falava inglês. Neste corre-corre, conhecemos no saguão do hotel dois homens que também estavam na mesma situação que a gente. Fomos para o estádio com eles, que já conheciam o caminho. Um trecho no carro deles, outro trecho de metrô e o terceiro de táxi. Chegando lá, muitas emoções:

1 - Chegamos atrasados e o jogo já tinha começado.
2 - Ainda do lado de fora, ouvíamos a torcida gritar “Pato, Pato”.
3 – Na entrada, um dos caras do hotel estava com tanta pressa que pressionou meu pé na porta giratória e me machucou. Agora eu tinha que correr, subir uma escada quase eterna e encontrar meu lugar mancando, porque não suportava o tênis encostando no pé.

Quando finalmente sentamos, já com quase 25 minutos de jogo, eu procurava o Pato no campo e não encontrava. Foi quando alguém bateu no meu ombro e disse, em português: “Não viu? O Pato machucou no comecinho do jogo e já saiu”. Foi aí que entendi porque a torcida dizia o nome dele. Pra completar, o Robinho ainda não estava escalado e só assistia ao jogo no San Siro. Aliás, ele o Berlusconi estavam assisitindo à partida ao lado do campo.
O jogo foi ‘meia-boca’, o Milan levou um canseira da Udinese, que saiu na frente no 1º tempo. O Milan conseguiu o empate no 2º tempo e o jogo terminou 1 x 1. No entanto, a visita ao estádio valeu demais! O San Siro é um show da parte. Muito organizado e bem conservado, com toda a área da torcida coberta. Na volta, também tivemos a companhia dos “amigos” do hotel e mais uma vez nos impressionamos: metrô lotado com torcedores dos dois times, mas sem uma confusão sequer! Lindo!

quinta-feira, 8 de dezembro de 2011

Schilthorn - o lugar mais incrível que já conhecemos

Era dia de subir os Alpes. O Gui não dormiu muito bem à noite, ansioso com a possibilidade de um dia de tempo bom. Acordamos e ligamos a TV no canal 01, que mostrava a visão dos nossos dois possíveis destinos: o Jungfrau estava bem bonito, com sol e sem nuvens. O segundo destino, Schilthorn que tinha a vista mais bonita dos Alpes, ainda estava nublado. Fomos tomar café e ainda não tínhamos decidido pra onde iríamos. E o Gui super, super ansioso!!

Voltamos para o quarto e o Gui foi novamente verificar na TV como estava o tempo e, milgrosamente, o tempo estava lindo nos dois destinos. Arrumamos as coisas depressa e descemos à recepção para comprarmos os ingressos. Tínhamos apenas 30 minutos para chegar na estação e saímos direto para Schilthorn. O caminho era lindo, mas mal sabíamos o que nos esperava.

Estacionamos depressa e entramos correndo na estação para pegar o trem. Só que aí descobrimos que não era trem, era bondinho. E para o meu desespero não era 1, mas quatro bondinhos. Entramos no primeiro e não conseguíamos ver o fim do caminho, por conta das nuvens que estavam muito baixas. Para quem, como eu, tem pavor de altura, sem dúvida isso era uma sessão tortura. Embarcamos com emoção: o Gui super animado e eu chorando (sim, chorando) de medo.

A vista do bondinho é maravilhosa e quanto mais subíamos, mais perceptível era a mudança na paisagem: quanto mais alto, menos verde e mais branco. O terceiro bondinho é o mais impressionante. Por ter o trajeto mais extenso, ao subir percebíamos que ele ia quebrando o gelo dos cabos de aço, afinal, lá em cima é frio, muito frio! Quando enfim desembarcamos na última estação, a 2970 metros de altitude, a temperatura era de -4 graus e um vento de trincar as orelhas, literalmente! Eu sentia que elas estavam adormecendo e fomos depressa até a única loja do ocal para comprar uma proteção para as minhas orelhas, porque doíam muito!

Fomos para o mirante e tivemos váris surpresas, entre elas, pisar na neve pela primeira vez e ter diante dos nossos olhos uma vista inexplicável. O Gui parecia criança, estava radiante. Este era o local que ele mais queria visitar em toda a viagem.

Apreciamos bastente a vista, por vários ângulos. Em cada ponto uma surpresa. Sem que eu percebesse, o Gui apareceu com duas taças na mão e logo tirou uma Veuve Clicquot da mochila. Abrimos a garrafa e fizemos um brinde à nossa tão sonhada e abençoada viagem de lua de mel. Logo os turistas (principalmente os orientais) fizeram da gente 'celebridades' do local, pedindo para tirar fotos da gente e com a gente, foi engraçado...

Fomos conhecer a instalação e a história do local, visitamos um auditório que exibia vídeos sobre o local e sobre o filme do 007 que já foi rodado lá. Conhecemos ainda o "Inferno", o Iron Man Local, prova que consiste em natação nas águas do lago quase congelado, ciclismo e corrida nas montanhas. Coisa de gente maluca, com certeza!!

Para fechar o grande dia, o Gui me fez outra surpresa: reservou uma mesa no restaurante giratório do local - o mais alto do mundo! Com direito a decoração especial na mesa, tivemos um almoço maravilhoso, com a vista mais incrível da minha vida, cercada pelos Alpes Suíços por todos os lados.

Na volta, mais emoção. Se subir de bondinho foi tenso, descer foi muito pior! Apesar do meu sofrimento, a paisagem compensa. Agradecemos a Deus pelo dia que tivemos e ficamos com a certeza de que este é um dos lugares mais lindos que já visitamos. A Suíça deixou saudades...

quarta-feira, 7 de dezembro de 2011

Interlaken e a visita à fábrica do queijo Emmental

Éramos os únicos hóspedes do Hotel Lüderenalp, próximo a Bern, na Suíça. Assim que acordamos e descemos para tomar café, a primeira surpresa do dia. A mesa de café foi posta na nossa mesa, com exclusividade. Toda a equipe do hotel era muito atenciosa e ficamos muito satisfeitos com a hospitalidade. Pena que ficamos por lá apenas uma noite.
Logo cedo partimos rumo à fábrica do queijo Emmental. A estradinha sinuosa insistia em nos acompanhar, e a chuva insistia em continuar. Assim que chegamos fomos recebidos por um senhor extremamente simpático, que fez um tour exclusivo pra nós dois.
A fábrica me surpreendeu pela limpeza, uma vez que sempre associei a produção de queijo a lugares meio sujos e fedorentos, que lembram uma mini-fábrica em fazendas. No entanto, quando fomos levados à área da antiga fábrica, pude constatar que a imagem que eu tinha não era toda errada. De fato, em um passado não muito distante, o queijo era feito de maneira mais artesanal e também mais ‘porca’.
Tivemos diversas explicações sobre os processos da fábrica, da higienização de cada máquina, dos cuidados na seleção de fornecedores de leite e a preocupação com a qualidade, passamos pela área de maturação do queijo, onde ficamos sabendo que o queijo Emmental é fabricado em peças de 100kg porque antigamente, o imposto era cobrado por peça e não por quilo. Sendo assim, as grandes peças eram o modo de vender mais pagando menos taxas.

Ao fim do tour chegou a hora mais gostosa, a degustação. Aqui, mais uma vez, a organização do lugar nos surpreendeu. Para cada visitante que faz o tour na fábrica, eles organizam uma mini-tábua de queijo, com nome, nacionalidade e horário de cada visita. A diferença de sabor entre os queijos de 4 e 8 meses, 1 , 2 e 3 anos é facilmente percebida e é óbvio que o melhor é o queijo com três anos de maturação.

A visita terminou, é claro, com a compra de muitos queijos. Com um detalhe: o kilo do queijo Emmental de 3 anos, que é o mais caro, custava apenas R$ 60 reais.
 
Da fábrica, pegamos novamente o carro, agora rumo à Interlaken. Chegamos no hotel e mais uma vez fomo super bem recebidos pela Úrsula, a proprietária. Organizamos as bagagens e fomos andar pela cidade, que é bem pequena e vive basicamente do turismo, uma vez que está praticamente colada nos Alpes. No fim do dia, pausa para comprar vinhos e degustar os queijos que compramos pela manhã. Nestes dia, o Gui estava visivelmente ansioso observando o tempo. O dia seguinte era o mais aguardado por ele durante toda a viagem - a subida nos Alpes - e São Pedro parecia que não ia colaborar. No próximo post eu conto todos os detalhes!

segunda-feira, 5 de dezembro de 2011

O primeiro dia na Suíça

Eu sempre quis conhecer a Suíça, Bern em especial. No entanto, o frio sempre afastou esta ideia da minha cabeça (sim, eu odeio o frio a este ponto!!!).
Era 18 de setembro quando partimos rumo à Suíça. O dia estava friozinho e chuvoso, com temperatura de12 graus pegamos a estrada. Chegamos em Bern ainda sob chuva e, como era domingo, praticamente todo o comércio estava fechado, com exceção de algumas lojas de souvenirs e poucos restaurantes. Escolhemos um para almoçar e descobrimos a interessante combinação de fondue de queijo com pizza margherita.

Saímos do restaurante e fomos caminhar pela cidade. Fazia muito, mas muito frio, e a chuva ainda piorava a sensação térmica. No meio do caminho, encontramos um enorme cuco em um ponto de destaque na cidade. Como faltavam alguns minutos para que ele tocasse, nos juntamos a dezenas de turistas que também aguardavam pelo momento. Máquina fotográfica e filmadora na mão, a postos para registrar o momento. Eis que ele chega: o cuco sai uma vez do relógio e pronto! Todo mundo com cara de tacho e decepcionados com o cuco mais pegadinha que já vi em toda minha vida.

Decidimos então continuar nossa caminhada e encontramos a casa onde Albert Einstein morou. Um sobradinho pequeno e apertado, com alguns pertences desse Maluco que revolucionou a física.

Da casa de Einstein fomos ver a fachada do Parlamento, com suas fontes que embelezam o que era para ser um quarteirão comum. Apesar da temperatura baixa, algumas crianças e até cães se divertiam no local, que mereceu uma pausa para ser apreciado. Caminhamos um pouco mais e entramos em uma loja de souvenirs, onde finalmente consegui comprar o presente do Gui em comemoração ao nosso primeiro aniversário de casamento.
Pegamos o carro e ainda em Bern passamos por um ponto que nos permitiu ter a vista mais incrível vista da cidade: maravilhosa e encantadora!! Paramos para registrar e depois tocamos rumo à região de Emmental, onde ficava nosso próximo hotel, na zona rural. A estrada até lá era super estreita, porém toda asfaltada e sinalizada, sem um buraco sequer. Mesmo assim, o trajeto foi tenso, porque era extremamente sinuoso.

O hotel ficava a 1130 metros de altitude e tinha vista para o Alpes Suíços, simplesmente maravilhoso, mesmo com o frio de 7 graus. O Gui finalmente se aproximava dos dias que ele mais queria na viagem, e estava visivelmente emocionado.

sexta-feira, 2 de dezembro de 2011

Strasbourg - um charme de cidade!!

17 de setembro de 2011 - a primeira noite que passamos em um castelo!
Sim, era um castelo mesmo! De verdade! Além do lugar ser um capítulo à parte, o café da manhã foi simplesmente o melhor de toda a viagem. Tenho certeza que o Guilherme vai se lembrar dele sempre (afinal, nunca viu tanta variedade de queijo em um café da manhã...rsrs)! Depois de estar abastecidos, pegamos o carro, deixamos a charmosa Dinant e partimos para Strasbourg, cidade que minha irmã morou por quase um ano e que eu tinha muita curiosidade para conhecer.

Stras é linda, com ares de cidade grande e o charme de vilarejo. Logo na chegada avistamos diversas lojas e a Galerie Lafayette. Andamos à beira do canal que corta a cidade, passamos pelo Palácio de Justiça, tomamos chuva e, sem querer, quando estávamos meio perdidos, encontramos a Notre-Dame da cidade. Linda, imponente e, como observou a minha irmã, tão grande que não conseguimos registrar toda sua imensidão em nenhuma foto (e olha que tentamos várias vezes). Nem na largura, nem na altura!

Entramos na catedral, que por dentro também é maravilhosa, visitamos todas as lojinhas que ficam em frente a ela. Estávamos tão encantados com a cidade que paramos para almoçar às 16h30.
No almoço, conhecemos um garçom muito engraçado. O Gui estava usando uma camisa do Flamengo, e o cara, meio confuso, apontou para a camisa e perguntou: "São Paulo"? O Gui respondeu: Nãããããão, Flamengo!! E ele retrucou, com um sotaque muito engraçado: "Ohhh yeah... Ronaldinho"! Para completar, quando estávamos pagando a conta ele ainda disse: "Neymar, Santos.... very good!!"

Saímos do restaurante, pegamos o carro e fomos procurar o Robertsau, local onde minha irmã morou. Demoramos um pouquinho, mas finalmente conseguimos encontrar. Depois disso, ainda passamos pelo Parlamento Europeu (que é lindo!) e pegamos a estrada novamente, rumo a outro castelo, o Château de Grünstein, no vilarejo de Stotzhein, ainda na França. Fomos recebidos pelos proprietários, que nos levaram ao nosso quarto, que tinha aproximadamente 60 metros quadrados. E-nor-me!!! Isso sem falar que o terreno em que fica o castelo é lindo, rodeado por riachos e flores.